Livros
Publicados |
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Título: Brincando com Papel | |||||
Autores: Alice Haga e Mari Kanegae | ||||||
Editora: Global | ||||||
Nosso
interesse pela dobradura começou muito cedo, antes mesmo de sabermos ler
e escrever, através de nossos pais, avós e professores, todos de origem
japonesa. A dobradura, mais conhecida como "Origami", que em japonês significa
dobrar (ori) e papel (kami), é de origem muito antiga e tem sido transmitida
de pessoa a pessoa e de geração a geração durante séculos, fazendo parte
da cultura japonesa, da qual recebemos influências. E nesse momento, sentimos
oportuno reunir algumas das mais simples dobraduras de papel para todos
aqueles que gostariam de conhecer um pouco desta arte. |
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Estas
dobraduras foram selecionadas em função do interesse demonstrado pelas
crianças da pré-escola, com as quais trabalhamos, mais precisamente a
partir dos 4 anos, quando começam a fazer suas primeiras figuras de papel
dobrado. |
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Acreditamos
que a importância desta atividade está no fato de se poder transformar
um simples pedaço de papel nas mais variadas coisas, desde animais até
objetos que podem ser utilizados como brinquedos, estimulando a imaginação
e a criatividade, além de ser um ótimo exercício para os dedos. |
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Em determinada época o origami foi bastante criticado, pois acreditava-se que era uma arte de imitação, mas o tempo foi mostrando que não é bem assim. Existe sim, uma primeira fase em que a aprendizagem se restringe a formas básicas e suas variações, formando figuras diversas. Através de muitas repetições , pode-se treinar a habilidade manual, auto-disciplina e familiarizar-se com as formas básicas e a partir daí dar asas à imaginação. Mas antes de qualquer tentativa, o primeiro passo é observar bem o mundo ao nosso redor: as flores, os animais, os objetos, etc. Não é possível captar-se a essência das coisas se não conhecermos antes o objeto a ser reproduzido pelo origami. Isto é, não há como dobrar um papel na forma de um animal sem nunca tê-lo visto, seja ao vivo ou através de fotos. |
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Quando
se precura criar algo, devemos ter como princípio básico evitar o uso
da tesoura e ir dando a ele formato adequado. Não se deve utilizar outros
recurso que não seja o próprio papel; assim estaremos estimulando a nossa
inventividade. Assim que se definir o que se vai fazer, tentaremos esboçá-lo
captando suas características principais. Até hoje, dia após dia, vários
mestres em origami de todas as partes do mundo, tem criado novas e belíssimas
figuras de papel, muitas delas consideradas obras de arte. |
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Título: A Arte dos Mestres de Origami | |||||
Organização: Mari Kanegae | ||||||
Editora: Aliança Cultural Brasil-Japão | ||||||
Sempre fui fascinada pela arte do Origami, mas quando comecei a dividir este fascínio com outras pessoas é que ela se tornou realmente parte integrante da minha vida. Só quem tem a oportunidade de praticar o Origami é capaz de sentir o quanto isto pode significar. Mais do que palavras para expressá-la, é o fazer que nos permite entrar em contato com este mundo maravilhoso de formas, cores, movimentos e sons. Percebi que algumas publicações e cursos de Origami no Brasil, não há preocupação com os créditos de quem criou determinada figura, talvez por desconhecimento. Por isso, resolvi reunir neste livro, além dos trabalhos, os seus autores, pessoas notáveis que merecem toda nossa consideração e respeito e, que através do Origami mostram toda a sua sensibilidade. |
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Este
livro é voltado para pessoas que já possuem conhecimentos de Origami e
gostariam de se aperfeiçoar através de figuras mais complexas. Estão presentes
artistas de vários países, cujos trabalhos fiquei conhecendo através de
publicações estrangeiras e contatos feitos ao longo destes anos. Alguns
já são conhecidos do público brasileiro, porque já estiveram no Brasil
como Kunihiko Kasahara, em 1986 e 1991; Jun Maekawa e Toshikazu Kawazaki,
em 1989; e Sumiko e Yoshihide Momotani, em 1995, todos pela Fundação Japão.
São artistas de idades, profissões e países diferentes que fazem parte
de uma grande família, cuja linguagem comum é o Origami. Nem todos os
grandes nomes estão presentes, mas quem sabe no futuro próximo possamos
reunir todos eles. Alguns temas são repetidos, mostrando que um mesmo
tema pode ser interpretado de várias maneiras, de acordo com a criatividade
de cada artista. |
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